O material hospitalar é fundamental para garantir cuidados de saúde de qualidade e a segurança tanto dos pacientes quanto dos profissionais da área.

Esses materiais contribuem para o funcionamento eficiente das operações, ajudando a manter a higiene, a esterilidade e a organização dos ambientes de atendimento.

Dentre os principais tipos de itens hospitalares, podemos citar:

  • Equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras, aventais e óculos de proteção;
  • Instrumentos cirúrgicos, como bisturis, pinças e tesouras;
  • Materiais descartáveis, como gazes, ataduras e agulhas;
  • Equipamentos de monitoramento, como termômetros e medidores de pressão arterial;
  • Dispositivos médicos complexos, como bombas de infusão e aparelhos de anestesia.

É válido destacar que o material hospitalar precisa atender aos padrões de qualidade e segurança determinados pelas autoridades de saúde, assegurando sua eficácia e confiabilidade. Quer saber mais? Continue lendo.

O que é material hospitalar?

A resolução RDC Nº 156 define o que é considerado um produto médico como:

“Produto para a saúde, tal como equipamento, aparelho, material, artigo ou sistema de uso ou aplicação médica, odontológica ou laboratorial, destinado à prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação ou anticoncepção e que não utiliza meio farmacológico, imunológico ou metabólico para realizar sua principal função em seres humanos, podendo, entretanto, ser auxiliado em suas funções por tais meios.”

Ou seja, o material médico hospitalar engloba uma ampla gama de produtos, desde equipamentos usados diretamente no paciente, como seringas e agulhas, até materiais de uso indireto, como luva e gaze.

O principal objetivo desses materiais é contribuir para a identificação, tratamento, prevenção e cura de doenças, visando sempre o bem-estar e a recuperação dos pacientes.

É importante ressaltar que eles não possuem efeito de remédio, mas desempenham um papel fundamental no suporte ao tratamento médico. Sua utilização adequada e segura é crucial para garantir a eficácia dos procedimentos clínicos e a proteção tanto dos profissionais de saúde quanto dos pacientes.

Quais são os tipos de materiais hospitalares?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classifica diferentes tipos de materiais hospitalares:

  1. Equipamentos de Diagnóstico: São usados para detectar informações do corpo humano e auxiliar em procedimentos clínicos.
  2. Equipamentos de Terapia: São usados para tratar doenças, incluindo a substituição ou modificação de partes do corpo.
  3. Equipamentos de Apoio Médico-Hospitalar: São usados para dar suporte a procedimentos de diagnóstico, terapia ou cirurgia.
  4. Materiais Descartáveis: São utilizados apenas uma vez e por um curto período, como as luvas e as máscaras cirúrgicas, aventais, lençol de cama, por exemplo.
  5. Materiais Implantáveis: São introduzidos no corpo humano, permanecendo por um longo período e podendo ser removidos apenas por cirurgia.
  6. Materiais de Apoio Médico-Hospitalar: São usados para dar suporte a procedimentos médicos, odontológicos ou cirúrgicos.
  7. Produtos para Diagnóstico “In-Vitro”: São reagentes e instrumentos usados para fazer testes em amostras biológicas, fornecendo informações sobre o corpo humano.

Quais são as normas que regem os descartes de materiais hospitalares?

As normas para o descarte de materiais hospitalares são estabelecidas pela RDC nº 306/04 da Anvisa e pela resolução nº 358/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Segundo essas normativas, o gerenciamento de resíduos deve seguir etapas específicas de separação, acondicionamento e tratamento.

Esses processos são essenciais para prevenir a disseminação de doenças, proteger os profissionais de saúde e a comunidade em geral, bem como para minimizar os impactos ambientais decorrentes do descarte inadequado.

Dentro desse contexto, é fundamental que os estabelecimentos de saúde adotem medidas rigorosas para garantir o descarte adequado de materiais contaminados, visando a proteção da saúde pública e a preservação do planeta.

Como deve ser feita a higienização dos materiais hospitalares?

O processo de higienização dos equipamentos hospitalares envolve três etapas principais, que variam conforme a criticidade de cada material:

  1. Limpeza: Nesta etapa, a carga microbiana é reduzida por meio de ação mecânica, química ou física.
  2. Desinfecção: A desinfecção visa reduzir a carga microbiana e eliminar alguns microrganismos, com exceção dos bacilos esporulados.
  3. Esterilização: A esterilização é responsável por eliminar todos os microrganismos, incluindo os bacilos esporulados.

A limpeza é uma etapa fundamental em todas as fases do processo. Além disso, o enxágue dos produtos para saúde deve ser realizado com água que atenda aos padrões de potabilidade estabelecidos pela regulamentação específica.

A Anvisa estabelece as diretrizes para os procedimentos de limpeza hospitalar, conforme a RDC nº15, de 2012. Segundo esse regulamento, a higienização pode ser realizada de várias maneiras, consoante as necessidades de cada material. Por exemplo, é possível utilizar produtos saneantes de acordo com as normas sanitárias, ou realizar o processo por meio de termodesinfecção.

Além disso, a norma da Anvisa estabelece que cada etapa do processamento deve seguir um Procedimento Operacional Padrão (POP), elaborado com base em referencial científico atualizado e normatização pertinente. Isso garante que os processos de higienização sejam realizados de forma padronizada e segura nas instituições de saúde.

Quais são os materiais que precisam de esterilização?

O artigo 11 da RDC nº15 estabelece que os produtos para saúde classificados como críticos devem passar por um processo de esterilização após a limpeza e as demais etapas do processo.

Produtos críticos para a saúde são aqueles utilizados em procedimentos invasivos, ou seja, que envolvem a penetração no corpo através da pele, mucosas ou sistema vascular, incluindo produtos diretamente conectados a esses sistemas, como agulhas e escalpes.

Para garantir que esses produtos estejam livres de microrganismos, existem diversos métodos de esterilização disponíveis, como os físicos, químicos e físico-químicos.

No entanto, para passarem por esse processo, os materiais precisam ser capazes de suportar repetidos processos de limpeza, preparo, desinfecção ou esterilização, até que percam sua eficácia e funcionalidade.

Os instrumentos cirúrgicos são exemplos de itens que podem e devem ser esterilizados, uma vez que suas propriedades permitem que o processo seja realizado sem danos.

Por outro lado, produtos críticos não resistentes precisam ser de uso único. Nesse contexto, a Dexcar oferece uma ampla variedade de vestimentas e EPI’s descartáveis, além de itens esterilizados, todos desenvolvidos em conformidade com as normas estabelecidas pela ABNT e ANVISA, garantindo conforto e segurança para o usuário.

Clique e conheça a nossa ampla linha de vestimentas descartáveis hospitalares.

Compartilhe esta notícia

Deixe uma resposta