Imunodeprimido, imunossuprimido e imunocomprometido são termos usados para descrever condições em que o sistema imunológico do corpo está enfraquecido. Embora sejam frequentemente usados de forma intercambiável, cada expressão possui um significado distinto.

Neste artigo, exploraremos as sutis diferenças entre esses termos e como entendê-los pode ser fundamental para a saúde daquele cujo sistema imunológico funciona de forma comprometida. Acompanhe!

Qual a diferença entre imunodeprimidos x imunossuprimidos x imunocomprometidos?

Imunodeprimidos refere-se a indivíduos cujo sistema imunológico está enfraquecido, tornando-os mais suscetíveis a infecções e doenças. Isso pode ocorrer devido a condições médicas subjacentes, como HIV/AIDS, câncer, doença renal crônica e diabetes não controlada.

Imunossuprimidos, por sua vez, são pessoas que tiveram seu sistema imunológico suprimido por meio de medicamentos, como corticosteroides, quimioterapia ou drogas prescritas após transplantes de órgãos.

Por fim, imunocomprometido é um termo mais abrangente que engloba tanto os imunodeprimidos quanto os imunossuprimidos. Ele se refere a qualquer pessoa cujo sistema imunológico não está funcionando adequadamente, seja devido a condições médicas, medicamentos ou outros fatores.

Em resumo, embora os termos se sobreponham em certa medida, cada um deles descreve uma situação específica em que a imunidade de uma pessoa fica comprometida, tornando-a mais suscetível a infecções e doenças.

Quais são as doenças que caracterizam os pacientes imunodeprimidos e por que são assim chamados?

Pacientes imunodeprimidos são assim chamados devido ao comprometimento de seu sistema imunológico, tornando-os mais suscetíveis a infecções e propensos a desenvolver complicações graves em decorrência delas.

Isso ocorre devido à fragilidade de suas defesas naturais, tornando-os mais vulneráveis a vírus, bactérias, fungos e outros agentes patogênicos.

As doenças que caracterizam os pacientes imunodeprimidos são aquelas que afetam o sistema imunológico, tornando-o enfraquecido e menos capaz de combater infecções e doenças. Isso inclui HIV/AIDS, câncer, diabetes, doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, e condições genéticas que afetam o sistema imunológico.

Cuidados que devem ser adotados no dia a dia por esses pacientes

Os pacientes imunodeprimidos necessitam de cuidados especiais no seu dia a dia para garantir a sua saúde e prevenir infecções. Alguns dos cuidados essenciais incluem:

1. Manter a higiene pessoal

É fundamental manter uma boa higiene pessoal, incluindo a lavagem das mãos com frequência, especialmente antes das refeições e após utilizar o banheiro. Isso ajuda a prevenir infecções causadas por bactérias, vírus e outros microrganismos.

2. Priorizar uma alimentação saudável

Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes é essencial para fortalecer o sistema imunológico. Os pacientes imunodeprimidos devem evitar alimentos crus ou mal lavados, bem como produtos com prazo de validade vencido, para reduzir o risco de contaminação por bactérias e toxinas.

3. Evitar contato com pessoas doentes

É fundamental que pessoas imunodeprimidas evitem o contato com indivíduos que estejam manifestando sintomas de gripe, resfriado ou outras doenças infecciosas. Essa atitude é essencial para diminuir o risco de contágio e proteger a saúde.

4. Evitar aglomerações

Devido à maior susceptibilidade a infecções, é importante que os pacientes imunodeprimidos evitem locais com grande concentração de pessoas, como shows, eventos esportivos e transporte público lotado, especialmente durante surtos de doenças infecciosas.

5. Usar vestimentas descartáveis

Itens descartáveis, como luvas, máscaras e aventais, desempenham um papel fundamental na proteção de pacientes imunodeprimidos contra agentes infecciosos presentes no ambiente, como vírus, bactérias e outros micro-organismos.

6. Seguir o cronograma de vacinação

Manter as vacinas em dia é essencial para prevenir doenças evitáveis. No entanto, é importante seguir as orientações médicas sobre imunização, levando em consideração as restrições e recomendações específicas para pacientes imunocomprometidos.

7. Manter o ambiente limpo e arejado

A limpeza do ambiente onde o paciente imunodeprimido vive é fundamental para evitar a acumulação de poeira e mofo, que podem desencadear problemas respiratórios. A manutenção regular dos filtros de ar-condicionado e a utilização de desumidificadores também são medidas importantes.

8. Consultar o médico regularmente

O acompanhamento médico é essencial para monitorar a saúde do paciente imunodeprimido e ajustar o tratamento conforme necessário. Consultas regulares com especialistas ajudam a identificar precocemente possíveis complicações e garantir o controle adequado da condição imunodepressora.

Seguindo essas orientações e adotando os cuidados necessários, indivíduos de maior vulnerabilidade imunológica podem reduzir significativamente o risco de infecções e manter uma melhor qualidade de vida no seu dia a dia.

Quais são os riscos que os pacientes são expostos durante o tratamento hospitalar?

Pacientes imunocomprometidos estão expostos a diversos riscos durante uma internação, incluindo a possibilidade de reações adversas a medicamentos, quedas e lesões, além de erros médicos. No entanto, as infecções hospitalares representam uma das maiores ameaças.

A vulnerabilidade de seus sistemas imunológicos aumenta consideravelmente a probabilidade de contrair infecções, principalmente devido à exposição frequente a equipamentos médicos e outras pessoas doentes.

Portanto, é fundamental que os hospitais adotem medidas rigorosas de prevenção, incluindo a implementação de protocolos de higiene, supervisão eficaz dos pacientes, treinamento constante da equipe médica e o uso de EPIs de qualidade, com certificação do Ministério do Trabalho e fornecidos por empresas confiáveis, como a Dexcar.

Como devem ser as medidas de segurança dos pacientes imunodeprimidos, imunossuprimidos e imunocomprometidos?

As medidas de segurança para pacientes imunodeprimidos, imunossuprimidos e imunocomprometidos em hospitais devem ser rigorosas e abrangentes, a fim de minimizar o risco de infecções e complicações adicionais. Confira:

• Isolamento: pacientes imunodeprimidos devem ser colocados em quartos individuais com controle de infecção adequado para evitar a exposição a patógenos.
• Restrição de visitas: reduzir o número de visitantes e controlar quem pode entrar nas áreas de pacientes imunodeprimidos, a fim de reduzir o risco de exposição a patógenos.
• Limpeza e desinfecção: as áreas onde os pacientes imunodeprimidos são atendidos devem ser limpas e desinfetadas regularmente para reduzir o risco de infecções hospitalares.
• Proibição ou restrição de flores e plantas vivas nos quartos: é uma medida de precaução importante para evitar possíveis infecções fúngicas que representam um risco para a saúde de pacientes imunodeprimidos.
• Cuidado com as fontes de água: bebedouros, pias, galões e máquinas de gelo podem se tornar ambientes favoráveis para a proliferação de patógenos.
• Atenção com a alimentação: é importante não oferecer alimentos crus, como frutas e vegetais, para esses pacientes, já que podem conter agentes infecciosos.
• Uso de Equipamentos de Proteção Individual: profissionais de saúde e visitantes precisam usar máscaras, luvas e aventais ao cuidar de pacientes imunodeprimidos, a fim de prevenir a transmissão de infecções.

Um fornecedor de EPIs comprometido com a saúde e bem-estar das pessoas, certificado e com vasta experiência no ramo, como a Dexcar, pode ser um grande parceiro dos hospitais na implementação de protocolos rigorosos de controle de infecção hospitalar. Entre em contato conosco para solicitar um orçamento.