A segurança hospitalar é uma questão de extrema importância para os envolvidos com os cuidados da saúde.
Para os pacientes, insegurança é o cenário que ele quer evitar a qualquer custo, já que em situações de vulnerabilidade, como no tratamento de doenças, buscamos acolhimento, cuidado e segurança.
Por isso, é função da gestão do hospital fornecer a proteção à saúde e segurança adequada aos pacientes e acompanhantes, bem como aos profissionais da área.
Se você quer saber mais sobre o assunto e as soluções para promover um atendimento hospitalar eficaz, é só continuar a leitura!
O que é segurança hospitalar?
O termo segurança hospitalar se refere ao conjunto de medidas e práticas adotadas pelos profissionais e instituições de saúde a fim de garantir a proteção dos pacientes e visitantes, do atendimento até o momento da alta médica.
As estratégias incluem ações de prevenção de infecções hospitalares, identificação de pacientes e administração correta dos medicamentos, manutenção dos equipamentos médicos, controle do uso adequado de equipamentos de proteção, etc.
Atualmente, a segurança hospitalar é um motivo de alerta para as instituições de saúde que precisam prezar por um atendimento de qualidade, bem como atender as normas e regulamentações impostas.
Quais são os tipos de riscos encontrados no ambiente hospitalar?
O ambiente hospitalar é um local de grande complexidade, e apresenta diversos tipos de riscos que podem afetar a segurança dos usuários do sistema de saúde.
Listamos os 4 principais riscos encontrados nos hospitais, clínicas, laboratórios e demais instituições de saúde:
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Riscos Físicos
Incluem os perigos ligados à estrutura física do hospital, tais como a queda de objetos, a exposição a ruídos excessivos e risco de incêndios.
Alguns exemplos dessas ameaças são: os ruídos excessivos que podem causar danos auditivos, temperaturas extremas que podem levar à desidratação ou hipotermia, radiação ionizante, a exposição frequente pode aumentar o risco de câncer, etc.
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Riscos Químicos
Relacionados à exposição a substâncias químicas nocivas, como produtos de limpeza e medicamentos.
Os profissionais de saúde e os pacientes podem ser expostos a essas substâncias durante a manipulação e administração de medicamentos, ou ainda no momento da limpeza do ambiente hospitalar.
Exemplos mais comuns são: a exposição a gases anestésicos que podem ser tóxicos em altas concentrações, produtos químicos perigosos se manuseados incorretamente, medicamentos manuseados de forma inadequada, etc.
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Riscos Biológicos
Referem-se à exposição a microrganismos que podem causar doenças infecciosas.
Esses riscos são especialmente elevados em hospitais, onde há uma grande circulação de pacientes e profissionais de saúde.
São considerados riscos biológicos: as infecções hospitalares causadas por bactérias, vírus ou fungos, bem como o sangue e fluidos corporais que podem transmitir doenças, etc.
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Riscos Ergonômicos
Estão relacionados à execução de atividades que exigem esforço físico e mental excessivo, como a movimentação de pacientes e a realização de procedimentos cirúrgicos.
Esses riscos podem causar lesões musculoesqueléticas e problemas de saúde mental.
Alguns exemplos são: posturas inadequadas, movimentação manual de pacientes de forma indevida, iluminação imprópria, entre outros.
Qual é a NR hospitalar?
Antes de falarmos sobre a NR hospitalar, é importante explicar a que se refere esse termo.
NR é a sigla utilizada para tratar das normas regulamentadoras. Ela é um conjunto de regras e diretrizes criadas para orientar e regulamentar a saúde e segurança no trabalho.
Quando se fala em ambiente hospitalar, a norma regulamentadora estabelecida é a NR 32. Ela orienta as atividades desenvolvidas nos serviços de saúde e visa garantir a segurança dos pacientes, visitantes e profissionais.
É ela que estabelece uma série de requisitos que devem ser cumpridos pelas organizações, desde a adoção de medidas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais até a garantia de condições adequadas de higiene e conforto.
Além disso, a NR 32 estabelece os requisitos para o uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPI), obrigatórios para esses trabalhadores, criando um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos os envolvidos na assistência.
Como deve ser estabelecida a Política de Segurança Hospitalar?
A Política de Segurança Hospitalar deve ser utilizada como uma ferramenta de gestão de riscos e aumento de segurança nos hospitais, clínicas e demais organizações.
Por meio dela devem ser estabelecidas as diretrizes e medidas que favoreçam a segurança das pessoas e da instituição de saúde.
Para desenvolver uma Política de Segurança Hospitalar efetiva, devem ser considerados os principais riscos e ameaças do ambiente, bem como as recomendações estabelecidas pelos órgãos reguladores.
Entre as principais diretrizes que devem ser consideradas quando da elaboração do documento, estão:
- Análise para identificação dos riscos;
- Definição das medidas preventivas e de controle;
- Comunicação e treinamento dos colaboradores;
- Investimento em tecnologia e infraestrutura;
- Mecanismos de monitoramento e avaliação de eficácia.
O estabelecimento de políticas efetivas é capaz de promover a segurança e saúde no ambiente de trabalho, proteger os pacientes e familiares, bem como contribuir para a sustentabilidade da instituição.
Qual a importância da segurança hospitalar para profissionais, pacientes e para a instituição?
Cuidar da segurança hospitalar é essencial para garantir um ambiente seguro e protegido para todos.
Os trabalhadores, os pacientes, bem como as instituições são diretamente beneficiados pela aplicação das medidas de segurança adequadas, já que ações preventivas e equipamentos de proteção reduzem drasticamente os riscos a que são expostos.
Para os profissionais do setor, a promoção da saúde e segurança é crucial para proteger a integridade física e mental, enquanto desenvolvem suas atividades laborais diárias.
Já para os pacientes, é uma demonstração da qualidade no atendimento. O paciente e seus familiares esperam se sentir seguros, acolhidos e confiantes no local em que recebem assistência médica.
Por fim, para as instituições, o cuidado com a segurança hospitalar é uma questão de responsabilidade social e governança corporativa.
A organização que adota medidas de segurança adequadas demonstra comprometimento com a qualidade dos serviços, bem como com a segurança dos colaboradores e pacientes, construindo assim uma imagem positiva junto ao mercado.
Considerações finais
É importante dizer que as medidas que visam à segurança hospitalar são um conjunto estratégico de práticas que devem ser adotadas de maneira integrada e planejada.
A utilização de vestimentas descartáveis é uma das boas práticas que podem ser aplicadas para contribuir com a segurança hospitalar. Isso porque, por serem de uso único, reduzem as chances de contaminação.
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