Provavelmente, mesmo que não conheça o termo tecido não tecido, esse material é popularmente conhecido por sua sigla, TNT. Porém, engana-se quem pensa que a utilização desse tecido é restrita ao uso doméstico.

No setor industrial e empresarial, o tecido não tecido possui uma diversidade de usos e é fundamental no que se refere à promoção da segurança e proteção dos colaboradores.

Para saber mais sobre esse assunto, continue lendo, e até o final deste artigo, sua visão sobre os não tecidos será abrangida e sua importância conhecida.

 

O que é um tecido não tecido?

Antes de falarmos sobre o não tecido, é preciso entender minimamente sobre o conceito de tecido. Tecido, como a morfologia nos adianta, vem do termo tecer. É, então, o que se teceu, manual ou mecanicamente.

Mas o que seria um tecido não tecido? Basicamente, esse material, apesar de tratar-se de uma estrutura têxtil, não se faz por meio da tecelagem costumeira em tecidos propriamente ditos. 

Ou seja, os fios utilizados para a fabricação dos não tecidos, não precisam, necessariamente, estarem entrelaçados. Assim, a formação de um não tecido dá-se entre a ligação de fibras e um polímero (macromoléculas formadas por uma grande quantidade de moléculas menores). 

 

Como é formado um tecido não tecido?

O processo que leva ao TNT pode ser mecânico, quando é feito por fricção, químico, através da adesão ou término, quando se dá por meio da coesão. A combinação de todos esses processos é também uma forma de obtê-lo.

Ainda sobre sua formação, são três as etapas para chegar à produção final desse material: a formação da manta, a consolidação da manta e a conversão.

 

tecido não tecido

 

Portanto, passando por esse processo, o TNT, apesar de ser considerado tecido, não passa pela tecelagem, como havíamos esclarecido anteriormente. 

Ainda sobre sua função, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos , a norma NBR 13370 esclarece que o não tecido trata-se, em sentido físico, de uma estrutura plana, flexível e porosa.

Ele é um material muito interessante e tem muitos benefícios indiscutíveis. Uma delas é a sua durabilidade e biodegradabilidade, o que o torna um tecido ecológico.

Comparado ao plástico, a degradação do TNT é muito menor, e por esse motivo, é aprovado pelos órgãos que garantem o bom exercício da ecologia.

Assim, para o meio ambiente, ele é uma alternativa vantajosa, além de possuir um excelente custo-benefício.

 

Quais são os tecidos não tecidos?

Há dois tipos de tecido não tecido: os duráveis, que são os estéreis e os não duráveis, sendo os não estéreis. O que faz o TNT ser considerado durável ou não, é a sua gramatura, ou seja, sua espessura.

Os duráveis, possuem gramatura de 50 a 120 e são utilizados em forros, estofados, cama, indústria automobilística, revestimentos, construção civil etc.

E os não duráveis, possuem gramaturas menores a 50 e são tecidos descartáveis muito utilizados na confecção de vestimentas descartáveis, principalmente as usadas em ambientes hospitalares.

 

O uso do não tecido no desenvolvimento das vestimentas descartáveis e EPI’s

As vestimentas descartáveis comumente utilizadas como EPIs, são feitas de TNT. Além das muitas utilidades desse tecido, esse é um uso que torna ele um material muito importante da indústria têxtil.

Apesar de sua resistência, é um material flexível. Assim, o uso de vestimentas descartáveis feitas com tecido não tecido é confortável, o que torna a mobilidade prática, fator importante quando se trata de equipamentos de proteção, pois são utilizadas por profissionais no exercício de sua ocupação. 

A resistência, por sua vez, faz do TNT um material muito eficiente, tratando-se de suas propriedades protetivas. Ocupações em que os EPIs são necessários, a qualidade do material é imprescindível, pois nelas, os colaboradores exercem atividades que põem sua segurança em risco.

A exposição a produtos químicos e biológicos, por exemplo, ou quaisquer outros componentes e situações em que há probabilidade de contaminação, faz necessário o descarte das vestimentas. Nisso, a utilização do não tecido é uma ótima opção, por conta de sua qualidade biodegradável.

Enquanto à produção das vestimentas descartáveis, sejam quais forem suas finalidades, a confecção dos EPIS em não tecido não somente é eficiente, mas também prática.

Portanto, os principais motivos do uso do desse tipo de tecido em vestimentas descartáveis e EPIs referem-se à:

  • Resistência;
  • Flexibilidade;
  • Biodegradação;
  • Praticidade.

 

E seus principais usos como equipamentos individuais de proteção, são:

  • Máscaras;
  • Aventais;
  • Jalecos;
  • Macacão.

 

Colaboradores que utilizam esses EPIs, usam devido a capacidade de proteção eficiente que essas vestimentas oferecem.

Desse modo, em ambientes e atividades propensas ao contato com sujidades danosas à saúde como bactérias, agentes tóxicos e outras substâncias que colocam saúde e segurança dos profissionais, o TNT é indispensável

 

A importância da qualidade e certificações para garantia da segurança

tecido não tecido

Apesar da já comprovada eficiência dos EPIs, eles sem determinadas qualificações, ao invés da proteção adequada, podem oferecer males aos usuários.

Quando o assunto é proteção, certificar-se da procedência e eficiência é fundamental, pois a utilização de materiais de baixa qualidade ou inadequado, é o mesmo que deixar os colaboradores à própria sorte.

Mesmo que essa seja uma colocação dura, ela não deixa de ser verdade. Se o intuito das vestimentas descartáveis e EPIs é a proteção e promoção da segurança e saúde, não se atentar à qualidade dos equipamentos é considerada uma negligência por parte dos responsáveis pela compra e distribuição das vestimentas.

Por isso, para a certificação da qualidade, há o Certificado de Aprovação (CA). Todos os EPIs devem, obrigatoriamente, possuir esse certificado, que é emitido pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Desse modo, o órgão certificador testa e avalia a qualidade dos equipamentos. Feito isso, ocorre a numeração de cada EPI, comprovando que ele está apto para a proteção do profissional que irá utilizá-lo.

É de responsabilidade do setor responsável pelas vestimentas descartáveis, assim como os não tecidos, que comprem e comercializem equipamentos que possuam o CA. Essa certificação é a garantia não somente da qualidade, mas da obtenção dos benefícios que os EPIs oferecem.

Então, é fundamental que haja a verificação do número do certificado, pois sem ele, mesmo que nas especificações dos equipamentos, o fornecedor garanta a qualidade, essa garantia não é confiável e os riscos de possíveis acidentes são grandes.

 

Considerações finais

Depois de conhecer mais sobre os tecidos não tecidos, a ideia da sua utilização agora é muito mais clara e sua importância é ainda mais valorizada. Isso porque, quando há ciência das etapas dos procedimentos que fazem parte da segurança do trabalhador, o mérito de cada setor responsável passa a ser conhecido.

Então, a relevância da qualidade dos TNTs, para a segurança dos descartáveis e EPIs, foi o que objetivou a escrita deste artigo. Pois entende-se que o conhecimento em relação a isso é um dos pilares para tornar ambientes de trabalho mais seguros.

E para alcançar toda segurança e benefícios que os não tecidos proporcionam, é necessário garantir a sua qualidade e certificação, por isso, procurar uma empresa dedicada a esses fatores, torna-se essencial.

A Dexcar fornece vestimentas descartáveis e EPI’s para as áreas industrial, hospitalar, hotelaria, laboratórios e clínicas. Como uma organização certificada e alicerçada às normas da ANVISA e do Ministério do Trabalho e Previdência, ela tem o principal compromisso de fornecer produtos de qualidade e que promovam a segurança.

Além disso, a Dexcar está há mais de 40 anos no mercado e busca sempre atualizar e aperfeiçoar os seus processos e produtos para continuar atendendo seus clientes de forma eficaz.

 

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